Estudo da teoria econômica pode ser desdobrado em dois ramos: o da
análise Microeconômica, e o da Análise macroeconômica. Desta maneira, o
grupo deverá citar as abordagens dos autores sobre o campo de estudo da
Microeconomia e da Macroeconomia.
O Estudo da Teoria Econômica se divide em duas grandes áreas: a Teoria Microeconômica e a Teoria Macroeconômica.
•
A Teoria Microeconômica, ou microeconomia, preocupa-se em explicar o
comportamento econômico das unidades individuais de decisão
representadas pelos consumidores, pelas empresas e pelos proprietários
de recursos produtivos. Ela estuda a interação entre empresas e
consumidores e a maneira pela qual produção e preço são determinados em
mercados específicos.
• A Teoria Macroeconômica, ou Macroeconomia,
por sua vez, estuda o comportamento da economia como um todo. Ela
estuda o que determina e o que modifica o comportamento de variáveis
agregadas tais como a produção total de bens e serviços, as taxas de
inflação e de desemprego, o volume total de poupança, as despesas totais
de consumo, as despesas totais de investimentos, as despesas totais do
governo, etc.
Apesar das diferenças apontadas não existe, em
princípio, nenhum conflito entre a micro e a macroeconomia, uma vez que o
agregado da economia é dado pela soma de seus mercados.
Fonte de pesquisa:
Autores: Carlos Roberto Martins Passos
Otto Nogami
Livro: Princípios de Economia
Editora: Pioneira
Página: 41
• Microeconomia
A
microeconomia pode ser entendida como o ramo da ciência econômica que
estuda o comportamento dos consumidores e, por outro lado, certos
aspectos relacionados ao funcionamento das empresas, no tocante a custos
e produção de bens e serviços e, também, a receita e fatores
produtivos.
A área de abordagem da microeconomia diz respeito às
formas pelas quais as unidades individuais que compõem uma economia – os
consumidores os empresários e os proprietários dos fatores de produção –
interagem, visando a satisfação das necessidades econômicas da
sociedade. Por sua vez, a microeconomia interessa-se pelos estudos dos
agregados – produção, consumo e renda da população como um todo – em
lugar das divergências internas nas operações da economia.
A
análise microeconômica identifica-se, em grande parte, com uma “Teoria
de Preço”. Nos dias de hoje, os preços têm a função especial de reunir e
comandar as decisões de milhões de indivíduos, não somente em economia
de mercado – movidas fundamentalmente pelos movimentos da oferta e da
procura - mas, também nas chamadas economias planejadas ou centralmente
comandadas.
• Macroeconomia
A
macroeconomia compreende o estudo dos agregados – a produção ou renda
nacional, o consumo, o emprego, a moeda, o nível de preços, o comércio
internacional. Estes são, pois, aspectos amplos e globais da realidade
econômica, que passará a ser abordada de forma “macroscópica”. Antes no
enfoque “Microscópico”, podíamos observar de perto nossa participação na
realidade econômica do país, ganhando e gastando, economizando sempre
que possível. Agora, ao tratarmos dos agregados, abordando aspectos como
o custo de vida em contínua e persistente ascensão, o nível de emprego
em volume inferior às necessidades, sentir-nos-emos alheios à própria
evolução dos fatos, porque, aparentemente as coisas fogem completamente
do nosso controle pessoal. Na análise que ora iniciamos, a dúvida
deslocar-se-á de uma visão individualizada para a visão da economia como
um todo.
A renda disponível dos indivíduos é, em termos reais,
menor a cada dia que se passa, num processo de elevação do nível geral
de preço, não acompanhado de reajuste dos salários nominais. A análise
macroeconômica
deve possibilitar respostas a questões tão importantes como: que é que
determina o nível de renda em uma economia? Que é que determina o nível
geral de preços? Que é que determina o nível geral de empregos? Estas
questões referem-se aos problemas agregativos da economia como um todo.
Problemas que somente a partir dos anos 30 passaram a merecer a atenção
dos economistas. Antes disso, a teoria econômica dominante tendia a
ignorar o principal dos problemas agregativos: o do emprego. Os antigos
economistas argumentavam que, teoricamente haveria automaticidade do
pleno emprego: segundo as idéias de Jean Baptiste Say, economista
francês que viveu entre 1767 e 1832, a oferta cria a sua própria
procura, e, por isso, só estariam desempregados aqueles que exigissem
salários irreais, ou que preferissem ficar desempregados, ou ainda
aqueles que estivessem em trânsito, entre um emprego e outro.
Fonte de Pesquisa:
Autores: Fauzi Tímaco Jorge
José Octávio de Campos Moreira
Livro: Economia – Notas Introdutórias
Editora: Atlas
Editado: 1995
Página: 33 e 111/112
Conclusão de Macroeconomia e Microeconomia
Enquanto
a Macroeconomia define a Economia de uma forma global, nos seus
aspectos econômicos, a Microeconomia define as estruturas individuais
tanto das empresas como dos seus consumidores, pois ambas estão
interligadas entre si.
Foi muito útil para minha investigação
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